sexta-feira, 29 de setembro de 2023
Eagles - On the Border
Esse disco em particular tem uma excelente seleção musical. Ele foi lançado originalmente em 1974. Produzido pela dupla de talentosos produtores musicais formada por Bill Szymczyk e Glyn Johns, foi o primeiro disco do Eagles a trazer o jovem guitarrista Don Felder. A capa, trazendo uma bela arte, mostrava uma águia voando no deserto do oeste, com destaque para as formações rochosas do Monument Valley, algo bem no estilo country and western. Minha faixa preferida nesse disco abria o lado B do vinil original. Era "James Dean". O título já entregava o jogo. Uma homenagem do grupo ao ator James Dean, morto em 1955. O refrão retomava o lema de viver rapidamente, sendo muito jovem para morrer. A melodia era aquele tipo de sonoridade que grudava na mente do ouvinte. Colocaram até o som de um carro acelerando para reforçar a mensagem. Ficou muito bom. Outro destaque é a bela canção "Already Gone", que já abria as cortinas do disco em grande estilo.
Eagles - On the Border (1974)
Already Gone
You Never Cry Like a Lover
Midnight Flyer
My Man
On the Border
James Dean
Ol' 55
Is It True?
Good Day in Hell
Best of My Love
Pablo Aluísio.
terça-feira, 26 de setembro de 2023
Bruce Springsteen - Nebraska
Esse casal de jovens pegou um carro e saiu matando em série nos recantos mais pacatos da América. Essa história bateu fundo na alma do Bruce Springsteen e assim ele resolveu gravar o disco. O que predomina nas faixas é o folk e o blues, em harmonias que são pura reflexão, pura solidão, pura tristeza. "Nebraska" não é um disco para todo mundo. Até mesmo em relação ao seleto grupo de fãs do cantor, tem que haver uma certa triagem. É um trabalho musical que não vai deixar você indiferente. Ou vai amar ou odiar o que vai ouvir. E isso é a maior prova que se trata de uma obra-prima da discografia do artista.
Bruce Springsteen - Nebraska (1982)
Nebraska
Atlantic City
Mansion on the Hill
Johnny 99
Highway Patrolman
State Trooper
Used Cars
Open All Night
My Father's House
Reason to Believe
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 22 de setembro de 2023
Queen - News of the World
E como convém a um disco com tantos títulos importantes a ostentar, esse também não poderia abrir sem um grande clássico do Queen. É a tal coisa, se você nunca ouviu "We Will Rock You" em sua vida provavelmente você não viveu no Planeta Terra nesses últimos quarenta anos. Até hoje a canção é onipresente, seja em estádios de futebol (na Inglaterra ela é ouvida em praticamente toda partida) até em peças publicitárias. Provavelmente seja uma das cinco músicas mais conhecidas da discografia do Queen. Impossível não reconhecer nos primeiros acordes. O que mais me causa admiração nessa faixa composta por Brian May é que ela inverte a ordem natural das coisas em uma música. Geralmente as músicas possuem uma introdução, duas ou três partes e o refrão, que é usado para grudar na mente do ouvinte. Com "We Will Rock You" isso não acontece. A música é praticamente um refrão que se repete e repete até o fim. Bom, funcionou e virou um clássico absoluto. Então provou que seu autor estava mais do que certo.
"We Are The Champions" é o outro grande sucesso desse álbum. Uma composição muito inspirada de Freddie Mercury, que diga-se de passagem sempre foi muito subestimado como compositor. Muitos louvam sua excelente performance de palco, suas apresentações memoráveis e também sua ótima capacidade vocal, já que é consenso em todos que ele foi um grande cantor. Porém quando se trata do Mercury escritor de boas músicas, isso é meio deixado de lado. Bom, qualquer um que escrevesse um hino como essa faixa seria plenamente reconhecido. Com Mercury nem sempre isso aconteceu. A música virou outro clássico esportivo, vamos colocar nesses termos. Sempre quando há premiações (principalmente no futebol europeu) o sistema de som dos grandes estádios não perdem a oportunidade de tocar esse grande sucesso do Queen. A música aliás se tornou muito maior do que o próprio disco que a lançou. A denominação hino é muito mais adequada para ela. Não é apenas um sucesso, mas sim um hino moderno, sempre relembrado e tocado em inúmeras ocasiões Absolutamente inesquecível.
Depois de duas faixas tão fortes e marcantes, o disco cai um pouco com "Sheer Heart Attack". Essa é uma composição de Roger Taylor. Apesar do ritmo acelerado e das boas guitarras ao fundo marcando toda a faixa, a música tem uma letra muito fraca e ruinzinha. Nem os arranjos salvam a canção de um incômodo sentimento de que tudo ficou datado e em certos aspectos quase ridículo. A parte vocal também não ajuda muito. Assim não tenho outra opinião. Essa é realmente a primeira canção fraca do disco.
Pablo Aluísio.
terça-feira, 19 de setembro de 2023
Pink Floyd - More
segunda-feira, 18 de setembro de 2023
Jefferson Airplane - Somebody to Love
Certamente faziam um som bem ao estilo da época, mas ao contrário de outras bandas mais loucas do cenário musical, procuravam trazer belas melodias para suas músicas e discos. Nada mais natural pois tinham surgido em San Francisco, uma das cidades mais liberais e modernas dos Estados Unidos. Para completar conseguiam se sobressair no meio com inovações dignas de nota, inclusive com a presença de uma vocalista, algo que era pouco comum em bandas de rock da época, pois prevaleciam grupos de rock exclusivamente masculinos. Afinal o que era Grace Slick a não ser uma ótima cantora e uma espécie de Janis Joplin menos desesperada e visceral?
Esse single "Somebody to Love" foi um grande sucesso de vendas, chegando a se destacar na cobiçada parada Billboard Hot 100. A letra refletia de certa maneira o que estava no ar naqueles tempos de muitos cabeludos, farto amor livre e uso indiscriminado de drogas! Hoje em dia o single original é uma raridade no mercado americano e vale alguns milhares de dólares. Restam poucos exemplares, mesmo nas mãos de grandes colecionadores, o que é surpreendente, já que vendeu tão bem.
Diria algum observador mais irônico que um dos problemas centrais da geração hippie era justamente esse, eles nunca ligavam para nada, nem mesmo para sua coleção de discos, por isso muitos deles acabaram perdidos ou jogados na lata de lixo. É de se perguntar como a história dá voltas, pois hoje em dia o que era descartado pelos hippies da época acabou virando artigo de luxo para colecionadores vintage.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 15 de setembro de 2023
Bob Dylan - The Freewheelin'
terça-feira, 12 de setembro de 2023
The Beach Boys - Surfin' Safari
A resposta americana à invasão britânica não veio através de grupos ou cantores consagrados, mas sim de um grupo de jovens bem despretensiosos, que cantavam músicas bem simples, com letras louvando uma vida de surf e diversão. O Beach Boys acabou se tornando o grande rival dos Beatles nas paradas americanas. É interessante isso porque eles surgiram no mesmo ano em que os Beatles foram se firmando na carreira. Era 1962 e os dois conjuntos estavam prestes a travar uma batalha pelos primeiros lugares nas paradas americanas. Esse primeiro disco dos Beach Boys mostra bem com era a sua musicalidade nesses primeiros anos de carreira. As melodias eram irresistíveis e os vocais muito bem elaborados. As letras eram invariavelmente monotemáticas, sem nenhuma grande riqueza poética, porém os Beach Boys não posavam de intelectuais. Eles apenas gravavam músicas bonitas, bem melodiosas, para tocar entre os jovens enquanto eles estivessem na praia, esperando para pegar a próxima onda. A Capitol Records, que depois compraria os direitos autorais dos Beatles nos Estados Unidos, resolveu apostar nessa moçada.
O resultado, pelo menos do ponto de vista comercial, foi excelente. Em certos álbuns os Beach Boys conseguiam vender mais cópias que os próprios Beatles ou até mesmo Frank Sinatra, o grande nome contratado do selo. Era surpreendente isso, porém demonstrava que o mercado consumidor jovem era uma potência em termos comerciais. A gravadora ganhou muito, muito dinheiro mesmo com esses discos dos garotos da praia. Esse álbum tinha alguns dos maiores sucessos do grupo. Entre eles a própria faixa "Surfin' Safari". No mínimo era uma mistura esquisita. Safáris se faziam na África, não nas praias da Califórnia. E o que isso tinha a ver com surf? Não importa. O que era importante era o fato de que foi justamente essa gravação que levou os Beach Boys para a galeria dos artistas contratados pela Capitol. Eles enviaram uma fita demo para a Capitol e um dos executivos gostou muito do que ouviu. Ele qualificou a música como o "grande hit do próximo verão"!.
Acertou em cheio. Lançado como single 45 RPM, o disquinho vendeu muito, colocando os Beach Boys entre os 10 mais vendidos da Billboard. Um feito e tanto para um grupo novato e praticamente desconhecido. Foi a porta de entrada para que esse álbum fosse gravado. A Capitol tinha grandes planos para eles.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 8 de setembro de 2023
The Doors - Waiting for the Sun
Gravado em oito canais entre os meses de fevereiro e maio de 1968, no T.T.G. Studios (Hollywood, CA). Lançado oficialmente nos EUA no dia 12 de julho de 1968. Produzido por Paul A. Rothchild. O terceiro disco dos Doors, Waiting for the Sun, é considerado como sendo o trabalho mais comercial da banda. Talvez injustamente: se por um lado contém canções extremamente radiofônicas, como o grande sucesso Hello, I Love You e a simpática Love Street, por outro possui algumas bem estranhas, como a valsa Wintertime Love, a flamenca Spanish Caravan, a rebelde Five to One e a insana Not to Touch the Earth.
Essa última foi uma das únicas sobreviventes da ideia original que a banda tinha para o álbum, que iria se chamar The Celebration of the Lizard, uma longa composição com diversas melodias diferentes que ocuparia por completo um dos lados do LP. Quando viram que isso seria inviável, tiraram do baú algumas velhas músicas de começo de carreira (várias delas já haviam aparecido na demo de 65 e depois foram esquecidas) e rebatizaram o disco de American Nights. E depois trocaram mais uma vez, para o definitivo Waiting for the Sun. Mesmo ficando de fora do disco, The Celebration of the Lizard teve sua letra publicada no encarte e foi gravada, ao vivo, anos mais tarde, no Absolutely Live.
Vale ressaltar que a música Waiting for the Sun, uma das mais conhecidas da banda, não é desse disco, e sim do Morrison Hotel, de 1970. Jim Morrison começou a ser chamado de Rei Lagarto com o lançamento de Waiting for the Sun, em 68. Isso porque na faixa "Not to Touch the Earth" ele cantava os seguintes versos: "I'm the Lizard King / I can do anything" ("sou o Rei Lagarto/ posso fazer qualquer coisa"). O disco é o mais "paz e amor" da banda, trazendo três músicas com "love" já no título e uma protestando contra a Guerra do Vietnã. Além de ter sido mais um sucesso nos EUA, o álbum e o single Hello, I Love You estouraram na Europa, levando os Doors à sua primeira e única grande turnê, que passou por países como Inglaterra, Alemanha, Holanda, Dinamarca e Suécia.
Essas apresentações viraram um especial para a TV inglesa chamado The Doors Are Open, que mais tarde também foi lançado em vídeo. Talvez por ter sido uma verdadeira "colcha de retalhos", o disco demonstre ao longo de sua duração uma falta de coesão harmônica e contextual. São nítidas as diferenças entre as várias faixas, principalmente no tocante a arranjos e execução. Algumas foram retocadas quase à perfeição enquanto outros trazem um indisfarçável toque de descuido e indiferença por parte do grupo. Enfim, é um trabalho irregular, com altos e baixos visíveis, o que acaba contando contra no balanço geral da avaliação do conjunto da obra. "Waiting For The Sun" pode ser considerado o menos inspirado LP dos Doors, o mais frágil e o menos destacado do conjunto. Além do desnível presente em todas as canções, "Waiting For The Sun" sofre de uma série crise de identidade, não se posicionando definitivamente entre o puro comercial ou a mais nobre arte, no mais estrito significado da palavra. Fica assim em cima do muro, sem ir para qualquer lado, o que o torna um trabalho intrinsecamente contraditório e irregular. Em suma: "Waiting For The Sun" é uma obra menor dentro da discografia da banda.
Single nas lojas:
The Unknown Soldier / We Could Be So Good Together - Sei que todos os bichos grilos de esquerda (acredite, eles ainda existem!) vão querer me matar depois dessa nota, mas... Apesar de todo o seu valor social e político, de ir contra a guerra do Vietnã e etc, a canção The Unknown Soldier é muito fraca musicalmente! Poderia até ser interessante ver a performance do grupo no palco e tal, mas simplesmente a ouvindo você percebe nitidamente toda a sua falta de estrutura harmônica e rítmica. Muito ruim mesmo. Talvez tenha sido de propósito, não sei, mas que a canção é muito abaixo do nível da banda, isso ela é. Sem dúvida. Já no lado B "We Could Be So Good Together" é um pouco melhor, mas também não salva o single do título de "Pior single da história dos Doors". Fico pensando: Porque não lançaram "Five to One", essa sim uma grande música do disco, e resolveram colocar essa dobradinha inconsistente? Pode passar direto, as duas são totalmente descartáveis, indo direto para a lata de lixo da história! Lançado em março de 1968.
Hello, I Love You / Love Street - Se o single anterior é um desastre, esse por sua vez é ótimo (eu disse que 'waiting for the sun' é um trabalho irregular!). Pois bem, "Hello, I love You" é uma bela melodia, feita para tocar nas rádios, assim como "Love Street", essa mais comercial do que nunca. Essa aliás foi uma das primeiras composições de Jim Morrison, feita em homenagem ao amor de sua vida, Pamela. Mas há controvérsias, esse não é um fato incontestável, pois alguns autores afirmam que Jim a fez ainda quando era um simples colegial, muitos anos antes de conhecer Pamela. Pela simplicidade da letra e o ritmo bem anos 60 (pré 64) pode-se até afirmar que isso seja verdade. De qualquer forma, ponto para os Doors e Jim Morrison. O segundo single de "Waiting for the Sun" foi lançado nos Estados Unidos em junho de 1968.
Pablo Aluísio.
terça-feira, 5 de setembro de 2023
Rolling Stones - 12 X 5
A segunda era o interesse despertado pelos Stones por causa de seu primeiro bom disco lançado na América, esse que animou a gravadora a continuar apostando nos cinco britânicos. O nome do álbum é uma alusão justamente a eles, 12 canções executadas pelo quinteto - 12x5. Seguia o mesmo padrão de um compacto duplo que havia sido lançado recentemente com apenas cinco músicas - intitulado, vejam só, como 5x5.
Por essa época os Stones fizeram sua primeira turnê americana, bem mais modesta e desorganizada do que a dos Beatles. Alguns shows mal agendados, palcos indignos e desinteresse da imprensa foram aspectos negativos que prejudicaram os concertos. Como eram fãs de Blues e Rythm and blues aproveitaram para conhecer alguns de seus ídolos musicais como Muddy Waters, gravando no histórico estúdio da Chess Records em Chicago. Como já afirmei antes sobre as primeiras gravações dos Rolling Stones nem sempre os primeiros registros da banda foram bem realizados do ponto de vista técnico no começo de sua carreira. Os engenheiros de som americanos perceberam isso e fizeram as faixas passarem por um tratamento de remasterização, algo que foi muito positivo pois qualquer disco americano do grupo é muito superior ao que ouvimos nos discos prensados na Inglaterra no mesmo período.
"The Rolling Stones - 12 X 5" prova bem isso. Os instrumentos são bem nítidos, a equalização entre voz e acompanhamento é extremamente superior a qualquer outra coisa que ouvimos nos vinis ingleses. Esse é enfim o grande mérito desses álbuns Made in USA. Se tiver que escolher entre ouvir um vinil inglês ou americano dos Stones pela Decca ou London Records não perca muito tempo, prefira sempre os bolachões do Tio Sam, com certeza.
The Rolling Stones - 12 X 5 (1964)
Lado A
1. Around and Around
2. Confessin' the Blues
3. Empty Heart
4. Time Is on My Side
5. Good Times, Bad Times
6. It's All Over Now
Lado B
1. 2120 South Michigan Avenue
2. Under the Boardwalk
3. Congratulations
4. Grown Up Wrong
5. If You Need Me
6. Susie Q
Pablo Aluísio.
sábado, 2 de setembro de 2023
The Beatles - A Collection of Beatles Oldies
Assim quando a EMI cobrou por novas gravações em estúdio Lennon e Harrison disseram um sonoro não! Eles estavam fartos, emocionalmente desgastados e fisicamente muito cansados. Para não criar um atrito com a gravadora o empresário dos Beatles, o sempre cordial Brian Epstein, sugeriu a edição de uma coletânea com os maiores sucessos da banda até aquele momento. Além disso não podia se desprezar o fato de que muitos desses hits jamais tinham sido reunidos antes em um álbum, sendo lançados apenas em singles, compactos simples. Como eram bons os argumentos a EMI enfim comprou a idéia.
Nasceu assim “The Collection of Beatles Oldies” Na contracapa John Lennon mandou colocar uma frase muito espirituosa que dizia: “Oldies... But Goldies” (“velharias... mas douradas”). Os próprios Beatles foram consultados para a elaboração da seleção musical. Foram escolhidas 15 faixas e George Martin os convenceu a gravar mais uma para ser encaixada no disco como canção bônus inédita. Apesar da preguiça o grupo então se reuniu em Abbey Road para a gravação da canção “Bad Boy”, um cover de Larry Williams (um dos preferidos de Lennon). O restante do repertório iria ser completado apenas com clássicos absolutos, entre eles os grandes sucessos “She Loves You”, “Yesterday”, “Can´t Buy Me Love” e “I Want To Hold Your Hand”. “Yellow Submarine” também foi incluída para agradar Ringo e manter a tradição dos discos dos Beatles que sempre saiam com uma faixa cantada por seu baterista.
John Lennon ainda opinou sobre a capa, pois ele não queria uma daquelas capas óbvias de coletâneas e sim algo mais artístico. Por essa razão fez questão de mandar um telegrama a George Martin dizendo que a EMI deveria caprichar na direção de arte da nova capa! O curioso sobre “Beatles Oldies” é que ele foi lançado entre os discos “Revolver” e “Sgt Pepper’s” se tornando assim o verdadeiro divisor entre a primeira e a segunda fase do grupo. Infelizmente como toda coletânea o disco ficou obsoleto em poucos anos. Hoje em dia apenas colecionadores mantém o álbum em sua coleção uma vez que os discos da série “Past Masters” vieram para ocupar seu espaço (tinham mais canções e eram mais completos, fechando assim a discografia oficial dos Beatles, inclusive com a inclusão das versões em alemão que o grupo gravou no começo de carreira). De qualquer modo fica a lembrança, principalmente para quem começou a colecionar Beatles na era do vinil e sabia que ter o disco era a única forma de ter alguns dos maiores clássicos da banda no formato LP. Velharias?! Jamais...
The Beatles - A Collection of Beatles Oldies (1966)
She Loves You
From Me to You
We Can Work It Out
Help!
Michelle
Yesterday
I Feel Fine
Yellow Submarine
Can't Buy Me Love
Bad Boy
Day Tripper
A Hard Day's Night
Ticket to Ride
Paperback Writer
Eleanor Rigby
I Want to Hold Your Hand
Pablo Aluísio.